Os problemas ambientais em âmbito mundial estão se tornando inquietantes.
Como exemplos significativos, podemos destacar a poluição das águas, dos solos e do ar, o desmatamento, a destruição da camada de ozônio, o esgotamento acelerado dos recursos naturais, enfim…
Tendo em vista todos os problemas mencionados, surge a necessidade da criação de um modelo de crescimento econômico que tenha em suas diretrizes maior preocupação com o meio ambiente.
Essa nova realidade direciona as empresas a atuar de maneira que reduza ao máximo o impacto gerado ao meio ambiente, e que seja menos negativo o possível
Hoje, os aspectos ambientais começam a ser considerados como fatores competitivos, que podem conceder à empresa uma considerável vantagem no mercado. Mas antes, mais do que vender esse conceito, é preciso verdadeiramente vivenciá-lo.
Além de contribuir para um meio ambiente mais limpo e saudável, investir na sustentabilidade significa investir em credibilidade para sua empresa, uma vez que tal conceito possui grande aceitação da classe consumidora, gerando lucros ao mesmo passo em que garante uma vida mais saudável para as gerações futuras.
Quem conhece esses novos consumidores que estão surgindo? Uma coisa é certa: estão à busca de produtos e serviços que não denigram o meio ambiente.
Pesquisas feitas por órgãos como FIESP e SEBRAE mostram, que os consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais por produtos e serviços feitos por empresas ambientalmente responsáveis.
E o RH, de que maneira pode contribuir?
Todo tema que vincula RH e sustentabilidade é novo ainda. Para Françoise Trapenard – ABRH Nacional, o tema sustentabilidade estará progressivamente mais presente na rotina de RH.
O fato é que a sociedade está passando por grandes mudanças e os profissionais de RH devem ser os tradutores dessas transformações no contexto estratégico das organizações, inserindo valores de sustentabilidade já no processo de recrutamento e seleção, visando atrair e contratar colaboradores identificados com o tema e com os valores alinhados ao propósito da empresa.
Também pode-se avaliar importante o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os colaboradores da importância da participação e do engajamento nesses projetos. Possibilitando tratar a ideia como um valor e tornando claras as metas envolvidas.
Mas também, as empresas precisam considerar que seus funcionários necessitam ter vida fora do trabalho, o que possibilitará que eles tenham tempo para atividades de lazer, para a família, que caminhem, que andem de bicicleta, que pratiquem esportes, atividades voluntárias, etc.
Fundamental é educar e fazer com que as pessoas entendam que tudo o que elas fazem ou farão; gerará um impacto no meio ambiente.
A ideia de que “eu não vou fazer porque todos os outros não fazem” é ultrapassada, simples práticas do dia-a-dia, como reutilização de sobras, uso racional da água e de energia elétrica, plantio de árvores, reciclagem do lixo são soluções fáceis que fomentam a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.
A iniciativa precisa ser construída e sustentada por todos os níveis hierárquicos da organização, demonstrando que este novo paradigma faz parte do negócio!
Ao mesmo tempo que é um desafio lidar com essa nova ideia, é mais ainda um ponto positivo, pois pode conquistar a lealdade dos colaboradores, bem como dos clientes.
Forte abraço!
Equipe Grokker.