Você vai fazer parte dos 86% que não atingem as metas?

E então… O ano iniciou, o semestre, o mês, a semana… e com eles 1001 planos!

Destes, quantos são planos novos e quantos são “aqueles” do período passado que deixamos pra depois?

Pois é… o “depois” chegou, trazendo com ele os mesmos problemas, a mesma falta de tempo, as mesmas exigências (senão ainda maiores!).

Bom… Se fizermos tudo da mesma maneira, obteremos provavelmente os mesmos resultados.

Se isso é bom pra você, ótimo!

Agora… se você faz parte dos que desejam realizar ainda mais, precisará fazer algo pelo menos um pouco diferente do que vem fazendo até aqui!

E “diferente” não quer dizer “mais complicado”.

Quantas vezes tentamos algo novo que, achamos, vem descomplicar nossa vida e acaba complicando ainda mais?

Não sou adepta, definitivamente, de ferramentas complicadas. Gosto do que foi cientificamente testado e aprovado. Seguindo essa máxima, desponta uma ferramenta justamente assim, cientificamente testada e aprovada, simples sem ser simplista: a MATRIZ GUT!! (clique e veja um vídeo onde explicamos a matriz GUT de uma forma ainda mais prática)

Afinal, o que é isso e como funciona?

A Matriz GUT foi utilizada pela primeira vez por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe em 1981 para priorizar a solução de problemas que eles estavam enfrentando.

Gosto muito deste método porque embora não elimine a subjetividade na tomada de decisões, a reduz bastante. E eu, como administradora, adoro mensurar tudo. Me deixa mais tranquila e me faz ver as coisas com muito mais clareza.

A MATRIZ GUT é formada pelos critérios Gravidade, Urgência e Tendência, atribuindo-se pontos a cada um dos critérios.

Na prática funciona assim:

Vamos imaginar que você tenha 05 problemas listados para resolver. Estão na sua mesa. Apenas olhando para eles, muitas vezes fica difícil definir por onde começar a resolvê-los, pois um é muito grave, o outro é urgente, o outro, se você não fizer nada a respeito, vai piorar muito! Enfim… se eles não fossem importantes e urgentes, provavelmente nem estariam na sua mesa para resolvê-los, não é verdade?!

Começar a atacar todos juntos seria ótimo, se fosse possível. Como não é, o jeito é priorizar.

Após listados, atribuo “notas” a cada um de maneira relativa, isto é, comparando este com todos os outros da minha lista.

Primeiro analiso a Gravidade de cada um em relação aos demais. Após, a Urgência. E por último a Tendência.

A pontuação funciona da seguinte maneira (mas há outras maneiras de pontuar):

Feito isso, multiplico as notas atribuídas.

Exemplo:

Neste caso, baseando-me nos resultados, o primeiro problema a atacar é o Problema C, pois obteve a maior pontuação. Seguindo a ordem: E, D, A, e por último, B.

Minha experiência mostrou que esta ferramenta, por mais simples que seja é de uma enorme utilidade! Além de me auxiliar a “enxergar” por onde devo começar, me dá argumentos para justificar porque começarei por um em detrimento de outro. Justificar, em primeiro lugar, para mim mesma!

Todos os anos (e várias vezes durante o ano) a utilizo para priorizar minhas tarefas e a solução de problemas, auxiliando no meu planejamento tanto pessoal como profissional. E tem dado muito resultado!

Mas somente priorizar não é sinônimo de resolver. É necessário planejar e colocar em prática de maneira estruturada. Mas esse é um assunto para um próximo texto!

Espero ter ajudado você a não estar entre a maioria, afinal: somente 14% das pessoas atingem as metas que traçam para si a cada ano, justamente por não saberem definir as suas prioridades.

Utiliza… faz um teste… e depois conta como foram a experiência e os resultados obtidos com o exercício.

Grande abraço!

Time Grokker